domingo, 26 de junho de 2011

8 meses depois

Eita! Vai que vira moda ter blog e so postar uma vez por ano, hein?? :-p Apesar de estar sem internet, to viva e bem (ainda que estar sem internet e ainda assim estar bem seja algo meio utopico). Ah! Ja peco desculpas pela ausencia de acentuacao, mas meu net esta com problemas de personalidade - ele pensa que eh laptop, e nao reconhece o proprio teclado.

2010 foi um ano tenso o suficiente pra rever certos conceitos. Percebi que viver pra trabalhar nao eh minha meta de vida. Quero mais eh trabalhar pra viver, viajar, passear, curtir um bocado. Nao que eu jah tenha atingido esse patamar, mas o curso jah estah tracado e no gerundio.

Percebi que nao importa o quanto voce demonstre seu amor, sua preocupacao, sua parceria; se tudo isso estiver sendo direcionado pra pessoa errada, nao vai bastar e ela vai pisar na bola. Mas com isso aprendi a perdoar (ainda que nao a esquecer).

Percebi que nao ha erro em se dedicar ao saber, ao aprender. Quem disser qualquer coisa contraria a isso deve sofrer de preguica aguda ou inveja cronica - alias, aprendi um conceito interessante sobre ser chamado de nerd por outras pessoas e, de fato, nao precisa ser considerado xingamento.

Aprendi que os amigos de verdade estao sempre lah, nao importa se voce passou um tempo afastada, se perdeu contato. Eles estarao lah quando voce voltar, quando voce precisar, e vao te dar a forca adequada pra que voce se erga de novo, sem te deixar mal-acostumada com excessos.

Me assustei quando passei a amar a diferenca num igual, quando me habituei rapidamente aa seguranca dum certo abraco, aa placidez duma certa presenca, ao desafio de estar proxima a uma inteligencia muito superior. E com isso aprendi que nao se trata de tornar a minha felicidade dependente de uma outra pessoa mas, sim, de admitir que sou mais feliz quando estou na companhia dessa pessoa do que quando estou sozinha.

Me permito rir feito uma doida das coisas mais estapafurdias, ateh perder o folego, ateh comecar a chorar, ateh os outros comecarem a rir de mim e nao da tal coisa estapafurdia. Viajo na maionese quando estou na rua e invariavelmente me lembro de uma dessas coisas e caio na risada sozinha. Quero lembrancas alegres sobre mim, Deus me ajude, e nao imagens serias, tristes. Sou Bia, ora!

Hipertensa? Tem gaio nao!

"Ih, errei sua veia, vou ter que furar de novo." Tem gaio nao!

Pagamento atrasado? P*rra! Mas num tem gaio nao!

"Atletico e Vasco perderam pro Guarani e pro XV de Piracicaba!" @#$%^&*... Eh... gaio tem, mas num tem gaio nao... eu acho...

Aprendi que tudo isso aih em cima passa a fazer sentido / deixa de fazer sentido quando meu filho me diz "eu te amo, mamae". E cada vez que o Zeppelin perde gas, fico pensando na camada de ozonio e na sanidade dos meus pulmoes...

Nao estou de volta porque nunca estive longe daqui - soh estava cuidando de outras prioridades, que espero poder compartilhar com voces mais frequentemente. Mas se eu demorar a voltar... TEM GAIO NAO! ;-p