quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Fumantes! Pra fora!!

ACABEI DE LER NA INTERNET! A lei que proíbe o fumo em locais fechados foi aprovada em Minas Gerais, e o governador tem até 20 dias pra aprovar ou negar!

POR FAVOR, AÉCIO!!!! SALVA OS NÃO-FUMANTES!!! Já que os fumantes não têm educação, passa a mão no bolso deles!!

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Transformando um gato tosco num gato de savana

O Linux que me valha! Não teve chance pro Corel Draw, nem pro PhotoShop - trabalho 100% feito em ambiente Linux, usando os respectivos equivalentes InkScape e Gimp.

Meu amigo twitteiro @cleysinhonv me pediu um favor: queria publicar um artigo num site (ele é da turma de Sistemas de Informação)
e gostaria de exibir, neste artigo, a logomarca do TomCat (que é um programa servidor Java opensource*; coisa de internet), mas a original é assim:

Ou seja: tosco. Carinha de quem tá com sono, cor de quem tem anemia (ou hepatite), rajado feito um tigre, mas de pata lisa feito gato doméstico. E o @cleysinhonv queria uma imagem mais modernosa, ou pelo menos mais... ahn... mais mais. Sabe como é? Aí, fuçando daqui e remexendo de lá, o gatinho tosco ficou assim:


Com cara de gato-do-mato
-africano! ;-p Devidamente vetorizado, pra ser usado com total qualidade gráfica num selo de carta ou numa lateral do Empire State. Agora ele tem cara de mau, garras e dimensão. Pouquíssimas mexidas, mas olha como já deu uma melhorada!

Na Publicidade, há um jargão que diz que "menos é mais". Ou seja, nada de exageros. Nesse caso, pouca funilaria já deixou um TomCat mais respeitável.

* Opensource é código aberto. Ou seja, um programa de código aberto, que pode ser modificado/aperfeiçoado por outros programadores. Com o Linux é assim também.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Coeducar - um case

Já lá invái! ;-p Nosso primeiro outdoor está no ar!


A coisa aconteceu assim: a nutricionista da Cá
ssia é casada com um dos membros do Conselho Administrativo do Coeducar, uma cooperativa de ensino que oferece maternalzinho e fundamental. Através da mulher, ele entrou em contato com Cássia e solicitou uma reunião, pois a escola queria fazer publicidade da época das matrículas para 2010.

Cássia me chamou e lá fomos nós para nosso primeiro Atendimento. O que levantamos foi o seguinte:

- Os alunos egressos do Coeducar têm mais facilidade para escrever, se apresentar, se relacionar com outras pessoas, aprender e absorver o aprendido (pois não usam a tática da decoreba);
- Os alunos têm maior envolvimento com assuntos ambientais e sociais;
- Os pai são incentivados a participar da vida educativa de seus filhos no ambiente da escola, em reuniões e eventos como festas e teatros;
- O Coeducar, em seus 16 anos, nunca havia feito propaganda (não massiva, ao menos) antes, não divulgava suas ações, seus alunos, seus sucessos, e isso deixou a escola estigmatizada como "fechada, elitizada";
- Há um forte "disse-que-disse" que prega que a criançada é quem manda no lugar, sem ordem alguma, sem limites;
- Há alguns anos, a escola vinha prometendo uma nova sede, que jamais saiu do papel (quebra na credibilidade);
- A logomarca é defasada e diz respeito a uma cooperativa de qualquer coisa, menos de uma escola;
- A aparência física é comprometedora e, por mais que o projeto pedagógico seja bom, a apresentação do lugar é muito negativa, pois tem aparência improvisada;
- Há uma confusão clara de identidade visual mesmo dentro da escola, pois usam duas logomarcas e dois slogans diferentes;
- O projeto pedagógico é humanista, mas seus resultados não são divulgados, o que deixa os pais desconfiados sobre sua eficácia.

Chabú. Saímos de lá com um pensamento: 'P*TA QUE P*RIU, agora ferrou tudo'. Analisamos o briefing direitinho, pedimos orientação a dois professores, e ambos foram unânimes numa coisa: esse caso vai dar trabalho, e muito. Estudo vai, idéia vem, até que chegamos a uma conclusão: só fazer umas propagandinhas não vai dar em nada, esse buraco tá fundo demais. E vai precisar de mais do que um único esforço de comunicação pra reverter a bagaça toda.

Resolvemos começar pelo começo: lembrar o público que o Coeducar existe e está ali; afirmar que realmente a proposta pedagógica é humanista, e não mecanicista como as outras escolas; afirmar que os alunos não serão competidores robóticos, e sim criaturas pensantes, autônomas e de bem - e que isso não os desqualifica frente ao vestibular e nem ao mercado de trabalho; reafirmar os princípios de uma cooperativa: cooperação harmônica e direcionada entre pessoas diferentes, em busca de um objetivo comum: educação de qualidade através do saber, não do decorar.

E resolvemos: renovação da logomarca, outdoors, panfletos, exposições itinerantes e ações na praça mais freqüentada pelas famílias, com distribuição de balões de hélio (só
com a logo da escola) gratuitamente para quem quisesse. Mostramos o projeto para nossos professores, levamos ao conhecimento do pessoal da escola. Ações aprovadas, passamos então para os textos do folder e do outdoor. Após a aprovação, passamos para as imagens eles. Tudo ok? Manda rodaaaarrrrrr! ;-p A única coisa que não toparam foi a mudança a logo - por ser cooperativa, há um envolvimento emocional com algumas raízes, e a sugestão caiu mal para alguns membros da diretoria.

Os balões foram os primeiros a chegar (mandamos confeccionar em São Paulo) e deixaram o pessoal da escola encantado! Os outdoors foram colados esses dias, em pontos cuidadosamente escolhidos (seriam poucas peças, e tinham que ficar em pontos realmente bons para acertar nosso público-alvo). Os painéis para as exposições itinerantes também ficaram prontos, e os locais já estavam sendo acertados. Até o momento, estamos só no aguardo pelos folderes.

Logo que eu tomar vergonha na cara-dura e arrumar umas pilhas, posto mais umas fotos aqui. ;-p

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Homenagem ao Marcelão

Este ano está difícil...

Perdemos mais uma pessoa incrível. Meu querido Marcelo Vilela, pai do Daniel (nosso Dan). Foi embora depois de (creio) seis meses contra um mal no pâncreas.

Tenho três lembranças muito claras do Marcelo. Uma é das temporadas de vento, tradicionalmente em agosto, quando ele soltava uma pipa, amarrava o cordão numa árvore ou cerca e a deixava lá. Ficava no céu o dia inteiro! Era só olhar na direção da casa dele, pra saber se ele tinha aprontado a façanha de novo.

Outra lembrança é daquele sorrisão meio escondido no meio de uma farta barba e bigode, ligeiramente grisalhos. Um dos maiores sorrisos do mundo! E sincero! Nunca vi Marcelo sorrir amarelo. Se ele sorria é porque estava ou muito feliz, ou achando a maior graça.

E a terceira é dos olhos azuis. Era um tom de azul tão radiante que dava pra enxergar a três quilômetros de distância.

Já tinha muito tempo que eu não via o Marcelo. Quando soube da doença, quis visitá-lo, mas me faltou coragem (não me perguntem, eu não sei explicar isso). Muitas vezes saí de casa com a intenção de ir à casa dele, mas não fui. Mas a bem da verdade, eu não sabia se ele estava na mesma casa, ou se em Campo Belo.

Então, vi o recado no quadro, naquele sábado. Marcelo tinha ido embora. Gelei. Como é que um cara daquele tamanho vai embora? Assim? Com é que alguém consegue fechar um sorriso daqueles? Esconder um olhar daqueles?

Eu acredito em Deus, e que só Ele consegue uma proeza como essa. Adormecer alguém como Marcelo não é pra qualquer um. Nunca foi. Por que ele tinha que ir agora, só Deus sabe, e não nos é dado entender nada disso, ainda. Um dia esse entendimento virá, no momento certo. Até lá, só nos resta agradecer a chance de conhecer e conviver com Marcelão, e pedir que ele esteja em bom lugar.

Vai chegar a hora em que encontraremos de novo aqueles olhos azuis.

sábado, 17 de outubro de 2009

Inovando o vocabulario

Mestra Didi me ensinou hoje que, "somehwere over the rainbow" existe um bregocitcho (by Querou) chamado "Canal do Panguá". É um lugar no dedo do meu irmão onde, um dia, o saiotinho perigoso de uma tampinha de garrafa de cerveja - cuja qual foi desastrosamente aberta com uma faca de cozinha - passou ralando. Ali, aquela região cortada, chamou-se "Canal do Panguá".

Este meu mesmo irmão, dotado de plena sabedoria e conhecimeto de causa, decidiu que "se há a manteiga de cacau, então há de haver também a "manteiga de vaca"".

E então pensei: por que não? Somos todos frutos do mesmo Rivotril, mesmo... ;-p

Saudações brasuquíssimas aos hermanos argentinos!

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Beta! A nossa revistinha!

Idealizada por um amigo querido, o @cleysinhonv do Twitter, e com a colaboração do @marcosrlopes e da @biaquario (ou seja, eu), encontra-se em trabalho de parto a revista Beta.


A Beta ia ser o seguinte: uma revistinha simples, em formato 15x10 (A4 ao meio), com apenas 8 páginas. Ela traria informações sobre opções de software livre para substituir softwares proprietários, não obrigatoriamente sobre Linux. Trocando em miúdos: ia dizer quais as opções de programas gratuitos pra substituir os caríssimos Photoshop, Corel, Pagemaker e por aí vai.

O que a Beta virou: uma revistinha simples, 15x10, que vai trazer as informações acima, mas não apenas elas. Vai haver espaço pro pessoal dos cursos da FDV publicarem artigos (pequenos), preferencialmente (mas não obrigatoriamente) sobre o uso de softwares livres em suas áreas. O mais bacana é que publicar artigos nela conta como publicação científica - e mais: publicação científica CULTURAL no Lattes! :-) Ela também vai ser disponibilizada em PDF na internet, em site ainda não definido.

Mas por que "Beta"? Porque um programa "beta", na informática, é aquele que ainda não está pronto, mas já está o suficiente para ser testado. E esas revista será editorada, munida e distribuída por estudantes - que não são profissoinais prontos, mas já podem contribuir com experiências e informações. Somos todos "betas". :-)

A logomarca é essa aí em cima, mas pode ter a cor variada de acordo com a necessidade. Veja só a primeira versão-teste da capa:


Como não tenho gosto pelo convencional, ao invés de colocar as matérias secundárias em forma de topicos, coloquei no formato nuvem de tags, que é um recurso cada vez mais comum em sites e blogs diversos; é formada apenas pelas palavras-chave dos assuntos tratados. Foi um jeito para unir o virtual e o "celulósico". ;-p

Já temos patrocinadores e colunistas interessados. Pelo visto, vai virar projeto de extensão! :-)

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

A Irvin Penn

O famoso fotógrafo Irvin Penn morreu na noite da última quarta-feira (7), aos 92 anos de idade. O artista estava em sua própria casa, em Manhattan.

De acordo com o site "MSNBC", a morte foi anunciada por seu assistente de fotografia, Roger Krueger. Mas o motivo ainda não foi esclarecido.
Penn começou a carreira em 1940 como fotógrafo de moda da "Vogue". E continuou a contribuir para a revista por décadas depois.

A modelo Gisele Bündchen, o jornalista Truman Capote, o pintor Pablo Picasso, entre outras grandes personalidades, posaram para suas lentes. Boa parte de seus retratos estão expostos em museus de todo o mundo.

Uma das mais incríveis.


O talento pra desconstruir uma pose... só ele tinha.


Nada de roupas arrumadas. Açougueiros após o batente.


Minha foto favorita. Essa ficou inexplicável.