quarta-feira, 11 de março de 2009

E o coitado do Atendimento...

Ê cargo sofrido! Vejam só a confusão para fazer uma placa de trânsito:


Eu imagino como deve ser quando os clientes empolgam com os primeiros resultados da solicitação que fizeram. Começa a surgir idéias da cartola, pitacos de parentes que não gostaram da idéia e: "por que você não faz assim? Ou assado?". Se deixar por conta do cliente, num instante, a peça pra vender comprimido pra dor de cabeça começa a ser mais eficiente na venda de forrageiras pra pastagem pra gado de leite. O.o

Como deter um cliente empolgado? Como dizer, EDUCADAMENTE, que a idéia dele vale menos do que um ticket-banheiro? Como dizer que "eu sei que você gosta muito de azul, mas não vai ficar bom nessa peça, cac***!"? Úia!

Haja salto alto! Se você não tem paciência e/ou não sabe traduzir a coisa toda para linguagem comum, nem tente ficar no Atendimento - a menos que perder clientes seja sua meta de vida.

"Pô, mas aí eu tenho que ser santo, então!" É por aí. Lidar com gente é complicado. Gente tem sentimento, tem ego, tem cargo, tem 'achismo', tem Machismo (se você for mulher, se arme). O bom profissional de Atendimento se adapta com facilidade ao tom da voz, à postura corporal, ao vocabulário; ele percebe logo a forma com que aquele cliente em específico gosta de ser tratado. E o deixa à vontade, talvez até a ponto de acabarem certas formalidades. A conversa flui melhor, o alvo é mais bem visualizado e a chance do restante da equipe acertar o sapato no Bush, opa, na mosca aumenta muito.

A moça da propaganda do Prouni disse que Medicina é sacerdócio... eu digo que Atendimento é calvário. ;-p Tem que ter talento de psicólogo - e ter o telefone de um na carteira, pra quando o rivotril não fizer efeito depois dum atendimento trabalhoso.

Pobre Atendimento... é a linha de frente da agência, arrasta um balde de pedra desses... e quem é lembrado no final é sempre da Criação. :-)

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