quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Querido diário I...

Querido diário,

Ontem conheci uma pessoa que, do meu ponto de vista, deve ser a mais triste da cidade. Bom, pelo menos entre as que conheço.

Essa pessoa trata os outros muito mal! Eu não sei por que, se ela foi criada assim, mas ela tenta provar alguma coisa pro mundo o tempo todo. Não acho errado a gente querer mostrar serviço - a gente precisa, mesmo, se diferenciar dos outros - mas pisando nas pessoas como ela faz...

Ah, diário, se você visse essa pessoa, concordaria comigo. Só de olhar pra ela, você já percebe que tem boi na linha. Nem precisa de estudar neurolingüística! É muito claro.

Até comentei isso com um amigo psicólogo, e ele disse que isso é comportamento de gente arrogante. Eu não sei se concordo com ele. Acho que não é arrogância. Mas também não sei o que é. Parece pior do que isso.

Mas é triste ver uma pessoa assim, viu, diário? Imagino que pessoas assim jamais terão um namoro de longa data, que morrerão sozinhas sem filhos, sem família, talvez até sem amigos. Afinal, quem é que quer ficar perto de gente assim, a longo prazo?

Só sei que, depois de conhecer essa pessoa, fui pra faculdade pensando nisso e dormi pensando nisso também. E quer saber? Prefiro ser assim, indiferenciada, do que ser como aquele ser infeliz. Aliás, será que aquela criatura sabe que é infeliz? Ou será que de tanto tentar provar que está feliz, acaba acreditando que está mesmo?

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